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O Estabelecimento da Nação de Deus sob Jesus

Under category : O Retorno de Jesus
1616 2012/12/25 2024/11/08

A morte do Falso Messias traumatizará os cristãos e judeus que o tinham seguido, porque isso lhes revelará que ele não era quem alegava ser.  De fato, o papel de Jesus em sua derrota convencerá a maioria dos cristãos sobreviventes, pelo menos, de que o Falso Messias tinha sido o Anticristo profetizado em suas próprias escrituras.  O Profeta do Islã, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, disse:

“O filho de Maria descerá entre vocês em breve e os julgará de forma justa (de acordo com a Lei de Deus[1]): quebrará as cruzes e matará os porcos...” (Saheeh Al-Bukhari)

O quebrar das cruzes pode ser figurativo ou literal: a destruição de ídolos erigidos nas igrejas e a remoção de cruzes de seus campanários, assim como a proibição do uso de cruzes pessoais como símbolos da religião; ou a destruição do mito de que foi executado pelos romanos em uma cruz na instigação feita pelos judeus.  Da mesma forma, a matança de porcos pode ser literal e figurativa: conduzir literalmente uma campanha para matar todos os porcos para que o consumo de sua carne se torne impossível, permitir que sejam mortos ou simplesmente impor novamente a proibição de Deus feita desde tempos imemoriais[2] em relação ao consumo de sua carne, forçando os criadores de porcos a se livrarem de sua criação por sua inutilidade.  De fato, duas das principais práticas cristãs serão removidas, indicando que a religião como ensinada por cristãos modernos será extinta, fazendo um retorno à religião como pretendida originalmente (Islã).

“... e não haverá Jizya.” (Saheeh Al-Bukhari)

Além disso, depois da grande perda de vidas entre os judeus, a morte de seu líder provará que ele foi uma falsa esperança.  É provável que a alegação de divindade do Falso Messias semeie dúvidas em seus corações, e quando Jesus anunciar que a Jizya[3] não será mais um meio através do qual os não-muçulmanos poderão evitar a submissão à vontade de Deus, eles estarão prontos para abrir mão da orientação de seus rabinos em favor do retorno à orientação[4] de Deus.  O fato de que nenhuma Jizya será aceita sublinha a abolição de todas as religiões, exceto uma.  Será exigido que o Povo do Livro siga a Lei do Islã que Jesus imporá.  Os obstinados que se recusarem serão perseguidos e mortos, ao invés de terem permissão de continuar em sua crença obsoleta.

“A hora não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e os matem.  Os judeus buscarão abrigo atrás de pedras e árvores, mas a pedra ou a árvore falará: “Ó servo de Deus, existe um judeu [obstinado] atrás de mim, venha e mate-o!”  Mas a árvore de Gharqad não falará, porque é parcial em relação aos judeus.” (Saheeh Muslim)

Não há menção nesse ponto em relação ao destino daqueles que não são nem muçulmanos nem do Povo do Livro, mas acreditamos que alguns deles também ficarão sobre o governo de Jesus, ou morrerão.  Talvez outros sejam destruídos por aqueles que são referidos como Gog e Magog.



[1] É por essa Leia, a Sharia que é baseada no Alcorão e no modo de Muhammad, que Jesus governará com equidade e justiça.

[2] Como registrado no Torá e também no Alcorão.

[3] Jizya: Tributo pago pelo Povo do Livro que, sob a proteção da nação islâmica da qual são cidadãos, estão livres para praticar sua religião.

[4] Deus usa a palavra ‘Al-Furqan’ para descrever tanto o que foi revelado a Muhammad, que Deus o louve, quanto o que foi revelado a Moisés e Aarão, assim como aos outros profetas. Muitos dos ensinamentos originais, não distorcidos por adições e interpretações rabínicas, apóiam e precedem a Lei prescrita pelo Último Profeta, que é a forma final da Lei de Deus.

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