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Seus ensinamentos ao começar a oração e a recitação
Seus ensinamentos ao começar a oração e a recitação
- Quando começava a oração dizia: “Allahu akbar” (Deus é o maior). Não dizia nada antes e jamais pronunciava em voz alta a niyah (intenção).
- Levantava as mãos à altura do lóbulo da orelha e ombros, voltado para a quibla[1]; logo colocava sua mão direita sobre a esquerda.
- Às vezes, dizia: “Ó Allah, afasta-me de meus pecados assim como tem afastado o oriente do ocidente. Ó Allah, purifica-me de meus pecados como um traje branco é lavado. Ó Allah, lava meus pecados com água, gelo e granizo.” (Bukhari e Muslim)
- Também, às vezes, dizia: “Volto meu rosto Àquele que criou os céus e a terra, inclino-me à verdade, em submissão e não sou daqueles que associam (outros a Allah). De fato minha oração, meu sacrifício, minha vida e minha morte são para Allah, Senhor dos mundos, não tem sócios; isto me foi ordenado e eu sou o primeiro dos muçulmanos.”
- Logo após as palavras de abertura, dizia: “A’udhu billahi minash Shaytanir rajim” (busco refúgio em Allah do maldito Satanás), então, recitava a surah al Fatiha (o primeiro capítulo do Qur’an).
- Fazia uma breve pausa entre a recitação de al Fatiha e “Allahu akbar” e foi narrado também que fazia isso logo após a recitação ou antes de inclinar-se.
- Assim que completava a Fatiha, começava outra surah (outro capítulo do Qur’an), prolongando-o ou encurtando conforme as circunstâncias – tais como em viagem. Mas, em geral, recitava passagens de duração média.
- Na oração do fajr (amanhecer), costumava recitar por volta de 60 ou 100 versículos. Algumas vezes recitava a surah Qaf ou a surah ar Rum ou recitava at Takwir, ar Rum ou recitava al Zalzalah em ambos os rak’aat (unidade da oração). recitava as surahs al Falaq e an Nas durante uma viagem. Uma vez começou a recitar a surah al Mu’minun no primeiro rak’ah até que alcançou a menção a Moisés e Aarão, alaihima salam, quando começou a tossir, então terminou a recitação e se inclinou.
- Às sextas costumava recitar, nas orações do fajr: as Sajda e al insaan.
- Com freqüência prolongava a recitação na oração do dhuhr (meio-dia). Quando era mais longa a recitação, reduzia pela metade sua duração na oração do asr (da tarde), mas, quando era mais curta, então, mantinha.
- Quando rezava o maghrib (pôr-do-sol) ouvia-se recitar at Tur e algumas vezes al Mursalaat.
- No que está relacionado com a oração do ishaa (noite), ouvia-se recitar a sura at Tin; limitou a seu companheiro, Muadh, que Allah esteja satisfeito com ele, a surah ash Shams, al A’la, al lail e surahs similares e desaprovou recitar al Baqarah neste horário.
- Seus ensinamentos incluíam recitar a surah inteira. Algumas vezes a dividia nas duas rakaat. Ele ﷺ podia recitar os versículos iniciais de uma surah, mas nunca foi relatado que ele recitasse apenas o final ou o meio de um capítulo.
- Sem dúvidas, costumava recitar duas surahs nas rakaat das orações voluntárias, mas raramente recitava a mesma surah nas duas rakaat. Ele não especificava nenhuma surah em particular para as orações, exceto para a oração de sexta e as dos dois ‘eids (comemoração).
- Pronunciava a súplica do qunut[2] na do fajr e logo após o ruku’[3] por um período de um mês, então interrompia este hábito. Isto se devia a uma situação particular, então, quando a situação terminava, ele também descontinuava o qunut. Dentre seus ensinamentos estava o de suplicar com o qunut durante as calamidades, mas sem confiná-lo apenas à oração do fajr.
[1] A direção de Makkah.
[2] Uma súplica especial que se recita de pé, durante a oração.
[3] Inclinação 90 graus, na altura da cintura.