Pesquisa
Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) Misericórdia Para A Humanidade na Literatura Ocidental
mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) misericórdia para a humanidade na literatura ocidental
primeiro objeto da pesquisa: o testemunho do evangelho de barnabé:
a literatura ocidental testemunhou e elogiou a misericórdia de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) pela humanidade. o principal texto é do evangelho de barnabé que prenunciou a misericórdia de mohammad que o mundo irá obter quando ele surgir na terra meridional (o hijaz).
o evangelho de barnabé1 diz: “porém, virá o messias (mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz)), que será enviado por deus para todo o mundo... e então, por todo o mundo, deus será adorado, e a misericórdia recebida.”2
o padre ibrahim philips3 disse:
a palavra evangelho é grega e significa boas-novas ou alvíssaras. talvez seja isso que tiramos da biografia de jesus (a paz esteja com ele.), pois representa boas-novas de misericórdia de deus e alvíssaras a respeito do messias que virá para a humanidade como orientação e misericórdia, ou seja, mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz)4
no capítulo noventa e seis do evangelho de barnabé, lemos a respeito do diálogo entre jesus e o grão sacerdote judeu. o sacerdote lhe perguntou a respeito dele. ele respondeu dando o seu nome e de sua mãe, e que era ser mortal humano. o evangelho cita o que ele disse:
“o sacerdote disse: no livro de moisés está escrito que o nosso deus deverá enviar-nos o messias, o qual virá anunciar-nos o que deus deseja, e trazer ao mundo a sua misericórdia. portanto, peço-te que nos diga a verdade: “és tu o messias de deus, a quem esperamos?”
jesus respondeu: “é bem verdade que deus assim prometeu, mas, em verdade, eu não sou ele, pois ele foi feito antes de mim, e virá após mim.”
o sacerdote disse: “pelas tuas palavras e sinais, pelo menos, nós cremos que seja um profeta e um dileto de deus; portanto eu te peço, em nome de toda a e de israel, que tu, pelo amor de deus, nos diga de que maneira virá o messias.”
jesus respondeu: “assim como deus virá, em cuja presença minha alma se posta, eu não sou o messias que todas as tribos esperaram, como deus prometeu ao nosso pai abraão, dizendo: 'em tua descendência eu abençôo todas as tribos da terra.' porém, quando deus me tirar deste mundo, satanás suscitará novamente esta amaldiçoar sedição, espalhando a ímpia crença de que eu seja deus ou o filho de deus, resultando que minhas palavras e minha doutrina serão conspurcadas, tanto que escassamente restarão trinta fiéis; então deus terá misericórdia do mundo, e enviará seu mensageiro, para que fez todas as coisas; ele virá do sul com poderes, e destruirá os ídolos juntamente com os idólatras; ele tirará de satanás o domínio que este tem sobre os homens. trará consigo a misericórdia de deus para a salvação daqueles que nele crerem - e abençoados sejam aqueles que crerem em sua palavras.”5
assim, o evangelho de barnabé descreve a mohammad, que virá para o mundo com a misericórdia de deus, ainda mais, deus não enviará mohammad - segundo o evangelho de barnabé – senão quando tiver misericórdia do mundo. então deus o enviará do sul e ele destruirá os ídolos, como ocorreu na conquista de makka no ano 8 depois da hegira. trará consigo a misericórdia de deus para a salvação daqueles que nele crerem e ele estabelecerá para eles com segurança e governo, assim como estabeleceu para outros crentes antes deles.
segundo objeto da pesquisa: a declaração do padre cristão buhaira:
a primeira sentença dita pelo padre buhaira quando viu mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) na sua primeira viagem à síria com o seu tio abu tálib: “este é o profeta enviado por deus – o senhor do universo – como misericórdia para toda a humanidade.”6
este é um claro sinal do que estava escrito na bíblia correta mostrando o que realmente estava escrito a respeito de mohammad em todos os livros sagrados enviados por deus.
terceiro objeto da pesquisa: a declaração do erudito britânico, thomas carlyle:
o famoso autor inglês, thomas carlyle (1795-1881) fala sobre a característica de misericórdia do profeta mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) com palavras cheias de amor e apreço:
“dentro do grande coração desse homem – há uma grande alma, cheia de misericórdia, paz, benevolência, sabedoria – alguns pensamentos distantes de cobiça e intenções que não procuram poder ou autoridade.”
porque era confiável e sério com uma grande característica silenciosa..
podemos ver outros em altas posições, levando a vida de mentira e fazendo coisas completamente diferentes de que suas promessas. mohammad, ao contrário, nunca disse uma mentira e era uma rara e única grande pessoa”.7
quarto objeto da pesquisa: o testemunho do pensador britânico leen paul
leen paul (1652-1719) nunca escondeu a influência que mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) exerceu sobre ele. em seu livro: “uma mensagem da história dos árabes” fala sobre a misericórdia existente na personalidade de profeta com palavras cheias de admiração, dizendo:
“mohammad era muito bondoso, corajoso, moral, ninguém pode dar um veredicto a respeito dele sem ser influenciado por suas características. o profeta mohammad suportou as injúrias de sua gente por anos com grande paciência. ele nunca retirou a mão quando estava apertando a mão de alguém, mesmo com um garoto. nunca passou por um grupo de pessoas sem saudá-los com um lindo sorriso e uma voz cheia de paz o suficiente para que qualquer um o ouvisse, e tivesse seu coração atraído por ele.”8
quinto objeto da pesquisa: o testemunho de sir william muir:
quanto ao pesquisador william muir9, ele diz em seu livro: “a vida de mohammad” a respeito da conduta do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz)com tremenda estima pela finura do profeta, a compaixão, a gentileza e a ternura:
“entre as virtudes de mohammad, que era muito clara e digna de mencionar, era a sua brandura e o respeito com que ele tratava seus companheiros mesmo os mais modestos deles. a tolerância, a modéstia, o amor e a brandura eram profundas em sua alma o seu amor nos corações de todas as pessoas ao redor dele. ele odiava dizer “não”. quando ele não conseguia dar uma resposta a uma pergunta da pessoa que está perguntando, preferia ficar em silêncio em vez de responder. era conhecido como mais tímido do que uma virgem na noite de suas núpcias. aicha disse que se ele ficava zangado com algo aparecia nas feições de seu rosto. nunca molestou alguém, exceto na defesa da causa de deus. é narrado que nunca recusava o convite de alguém por mais humilde que seja a pessoa. também, nunca recusava aceitar qualquer presente por menor que seja. além do mais, quando sentava com alguém, não importava quem fosse, nunca erguia o joelho para o seu lado por orgulho ou arrogância.10
sexto objeto da pesquisa: o testemunho do ex-padre dorrany
o pesquisador inglês dorrany11, referindo-se à moral e à misericórdia do profeta mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz), disse:
“posso dizer, com toda força, que não há um novo muçulmano que não guarde em sua alma agradecimento pelo nosso mestre mohammad pelo que ele proporcionou de amor, assistência, orientação e inspiração. certamente, ele é o modelo que deusenviou para nós como misericórdia e amor por nós para seguirmos os seus passos.12
sétimo objeto da pesquisa: o testemunho do escritor espanhol, jean lake
o dr. jean lake diz em seu livro, “os árabes”:
“a vida histórica de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) não pode ser descrita usando quaisquer palavras melhores do que deus, exaltado seja, disse em poucas palavras por meio das quais mencionou a razão da missão do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz), dizendo: “e não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade.” (al ambiyá, 21:107). além disso, o profeta provou por si que possuía a maior misericórdia por todos os fracos. mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) era a verdadeira misericórdia por todos os órfãos, pobres, viajantes, os desafortunados, os débeis, os trabalhadores e as pessoas que sofrem de dor e de aflição. eu, com amor e ansiedade, peço a deusque o abençoe e lhe dê paz bem como a seus companheiros. amém.13
oitavo objeto da pesquisa: o testemunho do intelectual washington irving
washington irving diz, em seu livro: “a vida de mohammad”, para indicar a compaixão do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) pela sua atitude quando conquistou makka, sendo um líder vitorioso:
“o ato do mensageiro após a conquista de makka (ramadan de ano 8 da hégira/630 d.c.) indicou que ele era um profeta encarregado de uma mensagem, antes de ser um líder vitorioso. ele tratou seus cidadãos (de makka) com misericórdia e profunda simpatia, apesar da forte posição que ele atingiu. ele coroou seu sucesso e vitória com a misericórdia e o perdão.”14
nono objeto da pesquisa: testemunho do historiador francês gustave le bon
gustave le bon15, em seu livro: “a religião e a vida” fala sobre os altos padrões morais do profeta mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz), especialmente, a sua misericórdia e compaixão. diz:
“mohammad possuía altos padrões morais, sabedoria, compaixão, profunda simpatia, misericórdia, sinceridade e fidelidade.”16
esses padrões morais foram a razão de atrair os pontos de vista dos pensadores imparciais com o profeta do islam (deus o abençoe e lhe dê paz) e o consideraram uma das grandes figuras da história.
em outro lugar, gustave le bon disse:
“se o valor dos homens deve ser medido pelos grandes atos que ele praticou, mohammad foi uma das maiores figuras através da história. os sábios ocidentais começaram a ser justos com mohammad, apesar do fanatismo religioso tornar vários outros historiadores cegos quanto ao conhecimento de suas virtudes.”17
décimo objeto da pesquisa: o testemunho do historiador james michener
james michener18 fala sobre as imagens de misericórdia que existem na personalidade do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz), apontando a simplicidade do profeta, seu humanismo, sua generosidade e sua firmeza. michener disse:
“mohammad, o homem inspirado, que estabeleceu os princípios do islam, nasceu em uma tribo que adorava ídolos. era órfão. amava os pobres, os necessitados, as viúvas, os órfãos, os escravos e as pessoas débeis.
“o profeta mohammad desenvolveu, com a sua personalidade fora do comum, uma revolução na península arábica e em todo o oriente. destruiu os ídolos com suas abençoadas mãos e convocou para uma religião que adora unicamente a deus.
o profeta mohammad respeitava as mulheres e eliminou os constrangimentos da escravidão estabelecida pelas tradições do deserto. ele exigiu a igualdade social, e nos seus últimos dias de vida foi-lhe proposto ser um rei ou um santo, mas ele insistiu que não era mais do que um servo de deus enviado para toda a humanidade como anunciador de boas-novas e um admoestador.19
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1. o orientalista, george sale, diz: “quem descobriu a cópia italiana do evangelho de barnabé foi um padre latino de nome marino. numa parte de sua vida viveu próximo do papa sisto v. um dia, ambos entraram na antiga biblioteca do papa. como o papa caiu no sono, o padre marino quis matar o tempo lendo alguma coisa até que o papa acordasse. o primeiro livro a cair em suas mãos foi o evangelho do são barnabé. ele escondeu o livro debaixo da batina, permanecendo até o papa acordar. pediu licença e se retirou levando aquele tesouro com ele. ao ficar sozinho, leu-o com muita ansiedade. por causa disso, ele se converteu ao islam”. após a descoberta do evangelho, a notícia se espalhou no século xviii e causou grande alvoroço entre os cristãos na diversidade de suas seitas. eles resolveram combatê-lo e desmenti-lo. essa inimizade foi herdada pelas gerações de cristãos, uma após a outra. os sacerdotes cristãos se encarregaram de rejeitar o evangelho que fala de forma explícita de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz).
2. evangelho de barnabé, 82:16-18).
3. ele se converteu ao islam e adotou o nome de ibrahim khalil ahmad. era mestre em teologia pela universidade americana de prinston. escreveu, entre outros livros: “mohammad na tora, no evangelho e no alcorão.”, “jesus humano, não divino”, “o islam nos livros celestiais”, “conheça o seu inimigo, israel”, “os orientalistas, os missionários e sua relação com o imperialismo mundial”, “os missionários e os orientalistas no mundo árabe-islâmico”. ele era pastor da igreja anglicana, professor de teologia, e por seu intermédio muitos se converteram ao islam.
4. ibrahim khalil ahmad (o antigo pastor philppes): “mohammad na torá, no evangelho e no alcorão.”, pág. 115.
5. evangelho de barnabé, 96:3-16).
6. al hákim: extraído dos dois compêndios de bukhári e musslim, 2;672. abu mussa, nº 4229. “mussnaf” de abu chaiba 6/317, nº 31733. ibn ‘assákir, “história da síria”. tabari: “história das nações e dos reis” (história de tabari) 1/520. “biografia” de ibn hibban, 85. mohammad ibn youssif assálihi: “caminhos da orientação e da retidão”. 2/140.
7. thomas carlyle, “o desemprego”, 51-52.
8. leen paul. tese sobre a história dos árabes.
9. orientalista britânico e pesquisador polêmico. é um dos mais importantes orientalistas que mostraram o caso dos “gharanik” e os utilizou erroneamente. nasceu em 1819 e trabalho como funcionário emprestado nos países muçulmanos. ver a enciclopédia dos orientalistas do dr. abdel rahman badawi, beirute, dar al ‘ilm lilmaláyin, pág. 404.
10. william muir, “a vida de mohammad”, pág. 14.
11. dr. m.j. dorrany, descendente de uma família muçulmana. converteu-se ao cristianismo numa fase primeva de sua vida influenciado por uma escola missionária cristã. passou longo período de sua vida numa igreja na inglaterra trabalhando como padre de 1939 até 1963. então, reverteu-se.
12. ver o livro de arafat kámil ‘ach-chi: “homens e mulheres que adotaram o islam” 4/27-28.
13. jean lake, “os árabes”, pág. 43.
14. washington irving: “a vida de mohammad”, pág. 72.
15. gustave le bon nasceu em 1841. é um famoso historiador francês. prestou especial atenção às civilizações orientais. alguns de seus livros são: “a civilização árabe” (paris, 1884). “a civilização egípcia”, e “a civilização árabe na espanha”.
16. gustave le bon: “a religião e a vida” pág. 67.
17. gustave le bon, “a civilização dos árabes”, pág. 115.
18. historiador e intelectual americano; nasceu em 3 de fevereiro de 1907, faleceu em 16 de outubro de 1997. tem uma série de longas narrações históricas.
19. ver o livro: “disseram a respeito do islam”, de hussein ach chaikh khidhr az zálimi, pág. 50.