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Segundo Objeto da Pesquisa: A Conduta e os Atributos de Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz)

2783 2011/01/10 2024/11/15

segundo objeto da pesquisa: a conduta e os atributos de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz)

 

primeiro: sua moral

 

após a morte de seu avô paterno, abdel mutalib, líder de makka, o profeta de deus viveu na casa de seu tio paterno, abu tálib. lá, o profeta de deus teve a oportunidade de adquirir conhecimento e profundos pensamentos, bem como ficou familiarizado com os acontecimentos, os problemas e as disputas. teve experiência direta de diferentes povos, o status das tribos árabes, das comunidades e das alianças. além disso, participou ativamente em tudo isso: foi membro do hilf al fudhul (literalmente: aliança da virtude) que auxiliava os injustiçados e resistia a qualquer tipo de opressão; foi juiz justo em muitas disputas entre as tribos e famílias. o profeta de deus era o melhor entre a sua comunidade em termos de magnanimidade, de moral, de indulgência, disposição, contestação, castidade e desempenho. em resumo, era como descrito ela sua esposa khadija1 (que deus a tenha em sua glória), uma pessoa que tinha boas relações com seus parentes, ajudava os pobres e os destituídos, servia os seus hóspedes generosamente e assistia a quem fosse afetado por qualquer calamidade.

 

1 - a distinção moral

 

o orientalista arthur gilman disse: “os historiadores concordam que mohammad foi distinguido entre sua tribo por causa de sua inabalável moral, fidedignidade, honestidade, bons méritos e modéstia. ele nunca tomou bebidas inebriantes e nunca participou de festas ou celebrações dedicadas a ídolos.”2

 

2 - nem mesmo uma mancha

 

karl broklman3 disse: “a vida de mohammad não tem nem mesmo uma mancha. durante a sua adolescência e idade adulta, estava acima de qualquer suspeita em que seus contemporâneos se envolveram.”4

 

3 - o pensador nobre

 

thomas carlyle5 disse:

“nota-se que mohammad foi um jovem atencioso; seus companheiros costumavam descrevê-lo como “o honesto” (al amin) – o homem de confiança e veracidade. ele foi honesto em suas ações, ditos e pensamentos. seus companheiros descobriram que nenhuma palavra saia de sua boca sem que tenha uma profunda sabedoria. sei também que ele permanecia em silêncio por longo tempo e nunca falava sem motivo. ao falar, suas palavras eram cheias de sabedoria. durante sua vida, foi um homem de firme princípio, forte determinação e profunda preocupação, generoso, benevolente, carinhoso, piedoso, virtuoso e livre, era um homem de forte seriedade e sinceridade e, ao mesmo tempo. ao mesmo tempo, era afável, bem disposto, sempre sorridente e animado. havia sempre um sorriso brilhante no rosto, um sorriso que expressava a pureza de seu coração. mohammad era inteligente e magnânimo, intuitivamente grande e divinamente instruído, não foi instruído por escola nem educado por professor, ele não necessitava disso. ele cumpriu sua grande missão nas profundezas do deserto.”6

 

4 - o mais magnânimo

 

o pesquisador belga, alfred alfanz, escreveu sobre a moral do profeta mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz): “mohammad chegou à sua juventude sendo o mais magnânimo, paciente e honesto. foi o melhor em oratória e o mais fidedigno. ficava distante da obscenidade de tal forma que era conhecido entre as pessoas com o epíteto de “al amin”. essas credenciais fizeram a rica khadija bin khuwailed a lhe pedir para ser um dos membros da sua caravana comercial à síria com o seu servo maissara. ele ganhou para ela muito dinheiro e maissara voltou e a informou a respeito dos milagres que ele viu. ela lhe propôs casamento por intermédio de uma parente. estava com quarenta anos e duas vezes viúva. o profeta de deus lhe deu vinte bakra (camelos jovens) como dote. estava ele com vinte e cinco anos de idade. viveu com ela até a morte da mesma.”7

 

5 - o respeito das pessoas a ele

 

o pesquisador russo, arlinov falou a respeito do profeta da misericórdia: “era famoso por sua nobre educação, boa disposição, modéstia e boa relação com as pessoas. mohammad viveu quarenta anos entre as pessoas em paz e tranquilidade. todos os seus parentes o amavam intensamente e todos os habitantes de sua cidade o respeitavam intensamente por causa de seus sólidos princípios, excepcional conduta, honra e justiça.”8

 

6 - ditos de seus contemporâneos

 

o que foi dito acima são opiniões de sábios ocidentais justos a respeito da conduta de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz). quais foram as opiniões de seus companheiros e contemporâneos que o acompanharam como a sua própria sombra?

áli ibn abi tálib (que deus o tenha em sua glória) disse: “o mensageiro de deus (deus o abençoe e lhe dê paz) guardava a língua exceto daquilo que lhes dizia respeito e os unia. atraia as pessoas e não as repelia. enobrecia os nobres de cada tribo e designava-os seus chefes. advertia as pessoas e se resguardava delas, sem, contudo, privá-las de um sorriso caloroso ou de uma conduta adequada. perguntava por seus companheiros e se interessava pelos assuntos das pessoas. encorajava quem praticava o bem e o fortalecia. desencorajava a prática do mal e a combatia. era equilibrado e consistente. nunca era negligente com receio de os outros serem negligentes ou enjoarem. tinha a provisão para cada ocasião e nunca falhava nem exagerava na justiça. as pessoas mais próximas dele eram as mais nobres, os melhores perante ele eram os mais abrangentes em conselho, e os mais elevados em patamar eram os melhores em solidariedade e assistência.”9

 

“estava sempre sorridente, de natureza agradável e de maneira gentil. não era severo nem áspero, não falava alto no mercado, não era exagerado na revelação dos defeitos nem no elogio. desconsiderava o que detestava e ninguém se desesperava com ele. nunca respondeu a alguma detração ou más palavras. proibiu a si mesmo três coisas: a discussão, o excesso e o que não lhe diz respeito. isentou as pessoas de três coisas: nunca degradar qualquer um entre eles ou maltratá-lo; nunca procurava investigar quanto à sua honra ou assuntos particulares, e não falava a não ser em assuntos que esperava ser recompensado por eles. quando falava, seus ouvintes abaixavam a cabeça como se pássaros estivessem pousados sobre eles. uma vez ele terminava de falar, eles podiam fazê-lo. não deveriam disputar entre eles na sua presença para falarem, mas quando alguém falava na sua presença, os outros tinham de prestar atenção até ele terminar. ele ria com eles e admirava o que admiravam. tinha paciência com os estranhos quando eram grosseiros nas palavras e exigências.”10

 

“o silêncio do mensageiro de deus era por quatro razões: tolerância, precaução, discrição e contemplação. sua discrição era relacionada com profundo pensamento, ouvindo as pessoas, e sua contemplação era a respeito do que permanece e é eterno. tinha o mais alto nível de paciência, de tal forma que nada o zangava facilmente. sua precaução era de quatro tipos: seguir o bem para ser imitado; evitar o mal para ser evitado; pensar profundamente nas melhores coisas para sua comunidade e fazer o melhor por ela reunindo-lhe tanto o bem deste mundo como do outro.”11   

 

“estava sempre sorridente, bem disposto, nem vulgar, nem grosseiro. não era clamoroso nem obsceno. não era criticador ou encrenqueiro. dispensava o que não gostava, não desesperava quem se dirigia a ele.”12

 

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