Pesquisa
A Tolerância Religiosa
a tolerância religiosa
a tolerância religiosa - entre as seitas, as sociedades e as nações - que o profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) adotou é considerada das mais importantes manifestações de sua misericórdia. ele foi um modelo para a tolerância religiosa. o profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) não impôs aos judeus e cristãos adotarem a sua religião, porque eram povos do livro. o profeta ordenou que se honre os sábios do povo do livro como os patriarcas, os padres e seus servos. proibiu a matança dos sacerdotes, mesmo em época de guerra.
primeiro objeto da pesquisa: mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) o governante tolerante, prudente e legislador1
a tolerância para o nobre mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz), como diz o pesquisador francês, marcel boisard, é “uma obrigação religiosa e uma questão legal”.2
o famoso filósofo alemão, goethe, em seu livro, “a moral e os costumes dos muçulmanos” disse: “sem dúvida, a tolerância maior perante a agressão das outras religiões, perante as alegações e disparates dos hereges, esta tolerância com o seu significado divino foi plantado pelo mensageiro do islam no íntimo dos muçulmanos. mohammad era o tolerante maior. ele não assumiu uma posição intransigente contra os que o agrediram, insultando-o ou estendendo as mãos contra ele, ou obstruindo-lhe o caminho e coisa similar. foi tolerante e foi seguido pelos seus companheiros e pelos muçulmanos. a característica de tolerância foi e continua sendo uma das distinções e elevadas virtudes da religião islâmica. por direito, digo: a tolerância do muçulmano não é por fraqueza, porém ele é tolerante com orgulho de sua religião e com apego à sua crença.”3
laura veccia vaglieri falou a respeito do aspecto da tolerância religiosa do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz):
“mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) foi sempre apegado aos princípios divinos; muito tolerante, principalmente com os seguidores das religiões monoteístas. soube como se munir de paciência com os idólatras, sempre produzia calma, crendo que o tempo iria concluir a sua obra que visava orientá-los e levá-los das trevas à luz. sabia perfeitamente que deus, finalmente, iria penetrar no coração humano.”4
a política de tolerância religiosa, seguida pelo profeta (deus o abençoe e lhe dê paz)em relação aos seguidores das outras religiões, foi objeto de respeito e consideração dos pensadores ocidentais. eles fizeram uma comparação entre a tolerância islâmica e o fanatismo dos cruzados. o padre alemão, michon, disse:
“o islam que ordenou o jihad é tolerante em relação às outras religiões. ele isentou os patriarcas e os frades, bem como seus empregados dos impostos; proibiu a matança dos padres, principalmente, pelas suas práticas religiosas. ômar ibn al khattab não prejudicou os cristãos quando da conquista de jerusalém. os cruzados degolaram os muçulmanos e queimaram os judeus quando a conquistaram.”5
ele acrescentou, em outro artigo, falando da história das relações islâmico-cristãs e como os cristãos aprenderam muito com os muçulmanos quanto à tolerância e ao bom relacionamento. disse:
“é triste que os cristãos recebam dos muçulmanos o espírito e as virtudes do bom relacionamento, que são as bases mais sagradas da misericórdia e da benevolência entre povos e nações, tudo isso graças aos ensinamentos de seu profeta mohammad.”6
___________________________________
1. essa frase é do pesquisador francês, maxim rudness. ver: ‘imad eddin khalil, “o que disseram sobre o islam”, pág. 12.
2. marcel boisard, “o humanismo do islam”, pág. 183.
3. ver mohammad osman osman, “mohammad na ética mundial imparcial”, pág. 20.
4. laura veccia vaglieri, “em defesa do islam”, pág. 73.
5. michon: “história das guerras das cruzadas”, extraído de abdel fattah tabbára, pág. 383.
6. michon, “viagem religiosa pelo oriente”, pág. 31.