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25) Os ensinamentos do Profeta sobre falar, manter o silêncio e a lógica (racionalidade)
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Os Ensinamentos do Muhammad
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2012/12/19
2024/12/06
- O Profeta era o mais eloqüente dentre as pessoas e suas palavras eram muito agradáveis, fluíam e eram sempre racionais.
- Permanecia em silêncio por longos períodos, sem falar quando não era necessário. Não falava quando não lhe dizia respeito e só falava quando era de se esperar uma recompensa de Allah, swt.
- Falava com palavras concisas e cheias de significado. Suas palavras eram significativas, mas poucas, nem muito rápidas – correndo o risco de não serem recordadas – e nem muito longas e interrompidas por pausas.
- Era seletivo ao falar e escolhia sempre as melhores expressões. Sempre se mantinha afastado de qualquer rudeza ou indecência.
- Não gostava de elogiar aqueles que não merecessem e não dirigia palavras duras àqueles que não merecessem. Por isto proibiu chamar a um hipócrita de “senhor” ou referir-se a Abu Jahl como “Abul Hakam”[1] ou mesmo chamar qualquer governante de “rei dos reis” ou “khalifatullah” (representante de Allah).
- Ensinou a todos os que fossem atormentados por Satanás que dizessem “bissmillah” (em nome de Allah) no lugar de maldizer ou insultar ou suplicar contra Satanás.
- Aconselhava que usassem bons nomes e instruía que quando um emissário era enviado, devia ter um bom nome e uma boa aparência. Costumava mencionar o significado dos nomes e associar o dono a seu nome.
- Disse: “os nomes mais amados por allah, swt, são: Abdullah e Abdur-Rahman, os mais verdadeiros são Harith e Hammam e os mais feios são Harb e Murrah”.
- O Profeta mudou o nome de ‘Asiah (desobediente) por Jamilah (bonita) e mudou Asram (rígido-inflexível) por Dhur’ah (sementes plantadas/semeadas). Quando chegou a Madinah esta cidade era chamada Yathrib e ele mudou seu nome por Taibah.
- Ele dava uma kuniyah (alcunha) a alguns de seus companheiros, a algumas crianças e algumas de suas esposas.
- Costumava atribuir uma alcunha àqueles que tinham ou não filhos. Disse: “podem usar meu nome (Muhammad), mas não usem minha alcunha[2]“.
- Ensinou que não fosse usado o nome ‘atama (escuridão) para o ‘isha. E proibiu que chamassem as uvas de karm, dizendo: “karm é o coração do crente” (Bukhari e Muslim).
- Proibiu que fosse dito: “choveu devido a tal estrela” ou “o que seja que Allah e tu desejem” ou jurar por qualquer coisa que não fosse Allah. Também advertiu contra o uso excessivo de juramentos ou contradizer coisas como: “fulano é um judeu (ou outra coisa) se faz isso ou aquilo”. O Profeta proibiu a um amo chamar seu servo “meu escravo” e proibiu que as pessoas dissessem: “minha alma se tornou má” ou maldizer a Satanás e, ainda, proibiu suplicar: “ó Allah, perdoa-me se desejas”[3].
- Proibiu insultar (falar mal de) o tempo, vento, febre ou do galo. Também proibiu convidar as pessoas aos costumes pagãos e superstições do período pré-islâmico, tal como o nacionalismo e fanatismo.