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Notícias do Passado

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3153 2015/08/15 2024/11/17

Uma das mais fortes evidências da verdade do Profeta Muhammad é seu conhecimento do mundo Invisível: seu conhecimento preciso de nações anteriores e profecias futuras.  Não importa o quanto seja inteligente, um homem não pode falar de maneira competente do passado baseado em mera inteligência.  A informação tem que ser aprendida.  Muhammad foi um ser humano, que não viveu entre as nações das quais falou, não herdou nenhum conhecimento de suas civilizações, ou aprendeu sobre elas de um professor.  Deus diz:

“Estes são alguns relatos do incognoscível, que te revelamos [ó Muhammad]. Tu não estavas presente com eles (os judeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir quem se encarregaria de Maria;  tampouco estavam presentes quando rivalizavam entre si.” (Alcorão 3:44)

“Estes são alguns relatos do incognoscível, que te revelamos [ó Muhammad].   Tu não estavas presente com eles quando tramaram astutamente.” (Alcorão 12:102)

Considere os versículos:

“Depois de termos aniquilado as primeiras gerações, concedemos a Moisés o Livro como discernimento, orientação e misericórdia para os humanos, a fim de que refletissem.  Porém, tu (ó Muhammad) não estavas do lado ocidental[do monte Sinai] quando decretamos a Moisés os mandamentos, nem tampouco te contavas entre as testemunhas [de tal evento]. Mas criamos novas gerações, que viveram muito tempo.   Tu não eras habitante entre os madianitas, para lhes recitares os Nossos versículos; porém, Nós é Quem mandamos mensageiros.  Tampouco estiveste no sopé do monte Sinai quando chamamos [Moisés]; porém, foi uma misericórdia do teu Senhor, para que admoestes um povo que, antes de ti, jamais teve admoestador algum; quiçá, assim reflitam.  E para que, quando os açoitar uma calamidade, por suas más ações, não se escusem, dizendo: ‘Ó Senhor nosso, por que não nos enviastes um mensageiro, para que seguíssemos os Teus versículos e nos contássemos entre os crentes?’” (Alcorão 28:43-47)

Esses eventos na história de Moisés foram relatados por Muhammad.  Ou ele os testemunhou e estava presente, ou aprendeu daqueles que os conheciam.  Em qualquer caso, ele não seria profeta de Deus.  A única outra possibilidade, e uma conclusão da qual não se pode escapar, é que Muhammad foi ensinado pelo Próprio Deus.

Uns poucos fatos devem ser considerados para o reconhecimento da força plena do argumento.  Muhammad não aprendeu de qualquer erudito religioso, não havia eruditos judeus ou cristãos em Meca naquela época, e ele não falava outro idioma além do árabe.  Além disso, ele não podia ler nem escrever.  Nenhum habitante de Meca, judeu ou cristão, jamais clamou ser o professor de Muhammad.  Se Muhammad tivesse aprendido de qualquer fonte, seus próprios companheiros que acreditavam nele o teriam exposto.

“Dize: ‘Se Deus quisesse, não vo-lo teria eu recitado, nem Ele vo-lo teria dado a conhecer, porque antes de sua revelação passei a vida entre vós.  Não raciocinais ainda?’” (Alcorão 10:16)

Apesar de sua forte oposição, os descrentes não podiam atribuir seu conhecimento do passado e presente a qualquer fonte.  O fracasso de seus contemporâneos é prova suficiente contra todos os céticos posteriores.

A Correção de Equívocos Judaicos e Cristãos

Abaixo estão dois exemplos do Alcorão corrigindo o que sofreu alteração nas crenças judaica e cristã:

(1)  Os judeus alegaram que Abraão era um judeu, o pai da nação judaica, enquanto os cristãos o consideram como seu pai também, já que a Igreja Católica Romana chama Abraão de “nosso pai na Fé” na oração Eucarística chamada Cânone Romano, recitada durante a missa. Deus responde a eles no Alcorão:

“Ó Povo do Livro, por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele?  Não raciocinais?’” (Alcorão 3:65)

(2)  O Alcorão nega veementemente a crucificação de Jesus, um evento de proporções imensas para ambas as religiões:

“(Porém, fizemo-los sofrer as conseqüências) por terem quebrado o pacto, por negaremos versículos de Deus, por matarem iniquamente os profetas, e por dizerem: ‘Nossos corações estão selados!’  Todavia, Deus lhes obliterou os corações, por causa perfídias. Em quão pouco acreditam!  E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E por dizerem: ‘Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus.’   Embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado.  E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida.  Não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas;  porém, o fato é que não o mataram.” (Alcorão 4:155-157)

Essa negação corânica levanta algumas questões fundamentais.

Primeiro, se a doutrina islâmica fosse emprestada do Judaísmo e do Cristianismo, porque negaria a crucificação?  Afinal, ambas as religiões concordam que ela ocorreu!  Para os judeus, foi Jesus o impostor que foi crucificado, mas para os cristãos, foi o Filho de Deus.  O Profeta Muhammad podia facilmente concordar com a crucificação de Jesus, dando mais crédito à sua mensagem.  Se o Islã fosse uma religião falsa, uma imitação do Judaísmo e do Cristianismo, ou se Muhammad não fosse verdadeiro em sua reivindicação, o Islã não adotaria uma posição intransigente nessa questão ao declarar que ambas as religiões estão completamente erradas nesse assunto, já que não há nada a ganhar com essa negação.

Segundo, se o Islã tivesse emprestado o mito da crucificação dessas duas religiões, teria eliminado um ponto importante de contenção com elas, mas o Islã trouxe a verdade e não pode vindicar um mito apenas para satisfazê-las.  É bem possível que os judeus foram responsáveis pela crucificação de Jesus, porque suas transgressões históricas contra os profetas de Deus foram documentadas na Bíblia e no Alcorão.  Mas com relação a Jesus, o Alcorão afirma de forma veemente:

“Eles não o mataram nem o crucificaram.”

Como é possível, então, dizer que Muhammad produziu o Alcorão através de informação aprendida de eruditos judeus e cristãos quando ele trouxe ideologias erradicando suas doutrinas?

Terceiro, a negação da crucificação por si só nega outras crenças cristãs:

(i)   A expiação de Jesus para os pecados do homem.

(ii)  O peso do pecado original carregado por toda a humanidade.

(iii) Desconstrói o mito da cruz e sua veneração.

(iv) A última ceia e a Eucaristia.

Portanto, nós vemos que as histórias que o Profeta, que Deus o exalte, contou de nações do passado não eram mero folclore, nem ele as aprendeu de sábios judeus ou cristãos.  Ao contrário, elas foram reveladas a ele de acima dos sete céus pelo Deus da criação.

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