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Os ensinamentos do Profeta em relação aos viajantes

3197 2012/12/20 2024/03/28
  • O Profeta preferia viajar bem cedo, durante a manhã e nos dias de quinta-feira.

  • Não gostava que alguém viajasse sozinho, especialmente durante a noite.

  • Ensinou que quando os viajantes partissem deveriam nomear um dentre eles o líder.

  • Quando montava seu camelo costumava dizer “Allahu akbar” três vezes e, então “Subhaan-alladhi sakhkhara lana hadha wa ma kunna lahu muqrinin. Wa inna ila rabbina lamunqalibun.  Allahumma innaa nas’áluka fii sáfarinaa haadha al birra wa ttaquaa, wa minal 'amali maa tar’daa, Allahumma háwwin 'aleinaa sáfaranaa haadhaa wa á’tui 'annaa bu'dahu, Allahumma Anta assáájibu fiis sáfari, wal khalíífatu fiil ahli, Allahumma innii 'audhu bika min wa'zaa.i assáfari, wa káábatil mándhari, wa suu.il munqálabi fiil maal wal ahli” (Allah é grande, Allah é grande, Allah é grande. Bendito seja Allah que nos facilitou tudo isso que antes não possuíamos e a Nosso Senhor regressaremos. Ó Senhor, rogamos-Te que nesta viagem possamos realizar o que Te agrada. Ó Allah, facilita-nos a viagem e diminua as distâncias. Ó Senhor, Tu és meu companheiro nesta viagem e sob Tua proteção deixei minha família. Ó Allah, refugio-me em Ti de todo o mal que possamos encontrar nesta viagem e tudo que possa acontecer com meus bens e minha família” (Muslim).

  • Quando voltava costumava dizer: “’aaibuna, taa’ibuna, ‘abiduna, lirabbinaa haamiduna” (Regressamos adorando-Te, arrependidos e agradecidos a Nosso Senhor) – Muslim.

  • Quando subia uma colina costumava dizer “Allahu akbar”, quando descia um vale, dizia “subhana’Allah”. Um homem lhe disse “tenho a intenção de viajar”, então, ele respondeu “aconselho-te que estejas consciente de Allah e que digas ‘Allahu akbar’ em cada elevação do caminho” (Ibn Majah e Tirmidhi).

  • Quando amanhecia durante uma viagem ele dizia: “um ouvinte escutou nosso louvor a Allah e isto é uma boa prova. Nosso Senhor está conosco e nos dá Seus favores. Busco refúgio em Allah do Fogo do Inferno” (Muslim).

  • Quando despedia de seus companheiros que iniciavam uma viagem, costumava dizer: “que Allah proteja tua religião, tua confiança e teus últimos atos (antes da morte)” (Abu Dawud e Tirmidhi).

  • O Profeta disse: “quando um de vós parardes em um lugar no meio do caminho deve dizer: ‘a’udhu bikalimaat-illaahit-taammati min sharri ma khalaq’ (busco refúgio nas palavras perfeitas de Allah, do mal que existe naquilo que Ele criou). Quem disser isso, então nada lhe causará dano até que deixe este lugar” (Muslim).

  • Instruiu o viajante a apressar o regresso à sua família tão logo tenha cumprido com o propósito da viagem.

  • Costumava proibir a mulher muçulmana que viajasse sem um mahram[1], inclusive para distâncias próximas a 12 milhas. Também proibiu levar uma cópia do Qur’an (em árabe) a terras inimigas, por temor que caíssem em mãos inimigas.

  • Proibiu ao muçulmano a estabelecer sua residência entre as dos politeístas, caso este tenha possibilidades de emigrar para um outro local, e disse: “Eu estou distante de todo o muçulmano que estabelece sua residência entre as residências dos politeístas”. (Abu Daud, at Tirmidh, an Nisai, Ibn Majah), e disse também: “Aquele cujo juntar-se aos politeistas e estabelecer sua residência entre as residências deles, então ele é igual a estes”. (Abu Daud)

  • Ele viajou quatro vezes: a hijrah (emigração), para o jihad (defender sua comunidade do ataque dos idólatras), para a ‘umrah e o hajj.

  • Durante suas viagens costumava diminuir suas orações de quatro rakaat, rezando da mesma forma (2 rakaat) desde sua partida até quando regressava. Diminuia apenas as obrigatórias, exceto o witr e a voluntária do fajr.

  • Nunca especificou nenhuma distância, para sua gente, para que cortassem a oração ou interrompessem o jejum.

  • Não estava dentre seus ensinamentos unir as orações obrigatórias enquanto montava ou acampava durante suas viagens. Somente unia as orações quando viajava ou reiniciava sua viagem no tempo que entrava uma das orações. Quando partia antes do meio dia atrasava a oração do dhuhr até que chegasse o ‘asr, então desmontava e combinava as orações. Mas, se o tempo da oração do dhuhr entrasse antes que ele iniciasse a viagem, então ele primeiro rezava e só depois iniciava a viagem. Quando estava viajando antes do horário do maghrib atrasava a oração do maghrib até o tempo do ‘isha e então as unia.

  • Tinha o costume de fazer orações voluntárias durante o dia e a noite enquanto viajava, ou montado em seu camelo. Orientava seu rosto em direção ao caminho que seguia e fazia o ruku’ e o sujud inclinando a cabeça. Abaixava-a mais no sujud do que no ruku’.

  • Uma vez viajou no Ramadan e rompeu seu jejum, mas deu a seus companheiros a oportunidade de escolher entre jejuar ou não.

  • Com freqüência usava calçados de couro durante a viagem.

  • Proibiu àqueles que regressassem aos seus lares, depois de um longo tempo de ausência, que batessem à porta de suas casas pela noite.

  • Dizia: “os anjos não acompanharão um grupo de viajantes que seja acompanhado por um cão ou um sino” (Muslim).

  • Quando regressava de uma viagem costumava ir primeiro à mesquita e rezava duas rakaat. Ele era recebido, primeiramente, pelas crianças da sua família.

  • Tinha o costume, também, de abraçar as pessoas ao voltar de uma viagem e beijava sua família.


[1] Um parente (homem) próximo com quem ela não pudesse se casar, tal como pai, irmão, sobrinho... ou o marido.

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