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A Unicidade de Deus na Sua Soberania

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1698 2013/02/05 2024/12/23

A Unicidade de Deus na Sua Soberania significa que Deus, o Criador Original dos Céus e da Terra, possui absoluto e perfeito domínio sobre todo o Universo. Unicamente Ele é o Criador de todas as coisas. A Ele somente se deve tudo aquilo que acontece. É Ele Aquele que proporciona todo o alimento e determina a vida e a morte. Ele é o Poderoso, o Omnipotente, perfeito em todas as coisas e sem defeito algum. Ninguém partilha com Ele o Seu domínio. Ser algum pode resistir à Sua Predestinação. Ele é Aquele que criou cada um de nós, que o fez a partir de uma única célula, tornando-nos naquilo que somos. Ele é Aquele que criou mais de cem biliões de galáxias, que criou cada electrão, neutrão e quark constituinte destes. A Ele se deve o facto de que, tudo aquilo que existe, assim como as leis da natureza, se mantenham em perfeita ordem.. Não cai uma folha sem que Ele assim o permita. Tudo o que existe é mantido num registo preciso.

Ele é, de longe, muito superior ao que podemos imaginar. Ele é de tal modo poderoso que, para criar algo, limita-se a dizer simplesmente: “Existe!”, e assim acontece. A Ele se deve a criação de todos os mundos conhecidos e desconhecidos, não obstante o facto d’Ele não ser parte de nenhum deles. Muitos dos credos existentes reconhecem que o Criador do Universo é um só, sem outro igual. O Islão engloba o conhecimento de que Deus não é parte da Sua criação, e que nada da Sua criação partilha do Seu poder.

No Islão, acreditar que alguma das criações de Deus partilha do Seu poder ou atributos é considerado politeísmo e falta de fé. Exemplo destas falsas crenças seria acreditar que cartomantes ou astrólogos podem predizer o futuro; Deus, o Todo Sapiente, diz que somente Ele possui o conhecimento do futuro. Apenas o Divino pode oferecer ajuda divina. Ser algum, com excepção de Deus, possui a capacidade de conceder ajuda ou orientação divina. Acreditar que feitiços ou talismãs para atrair a boa sorte possuem algum tipo de poder, é tido como uma forma de politeísmo. Tais conceitos são negados pelo Islão.

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