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Tratar as Esposas Gentilmente

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1538 2015/07/02 2024/11/17

Tratar as Esposas Gentilmente

Deus instrui os homens a serem bons com suas esposas e a tratá-las bem ao máximo de suas capacidades:

“...E convivei com elas em gentileza...”  (Alcorão 4:19)

O Mensageiro de Deus disse, ‘O mais perfeito dos crentes na crença é o melhor deles em caráter.  O melhor de vocês são aqueles que tratam melhor suas mulheres.’[1]  O Profeta da Misericórdia nos diz que o tratamento de um marido em relação à sua esposa reflete o bom caráter de um muçulmano, que por sua vez é um reflexo da fé do homem.  Como um marido muçulmano pode ser bom para sua esposa?  Ele deve sorrir, não magoá-la, remover qualquer coisa que possa prejudicá-la, tratá-la gentilmente e ser paciente com ela.

Ser bom inclui boa comunicação.  Um marido deve estar disposto a se abrir, e estar disposto a ouvir sua esposa.  Muitas vezes um marido quer expressar suas frustrações (sobre o trabalho, por exemplo).  Ele não deve se esquecer de perguntar a ela o que a incomoda (como quando as crianças não fazem seu dever de casa, por exemplo).  Um marido não deve falar sobre coisas importantes com ela quando ele ou sua esposa estiverem zangados, cansados ou com fome.  Comunicação, comprometimento e consideração são a pedra angular do casamento.

Ser bom inclui encorajar a esposa.  A admiração mais significativa vem de um coração sincero que nota o que realmente importa - o que a esposa realmente valoriza.  Então um marido deve se perguntar com o que ela se sente mais insegura e descobrir o que ela valoriza.  Esse é o ponto chave da esposa.  Quanto mais o marido elogiar, mais a esposa o admirará, mais apurado será esse hábito saudável.  Palavras gentis como, “Eu gosto da forma como você pensa,” “Você fica bonita nessas roupas,” e “Eu adoro ouvir a sua voz no telefone.”

Seres humanos são imperfeitos.  O Mensageiro de Deus disse, “Um crente não deve odiar uma crente.  Se ele não gosta de algo no caráter dela, ele deve ficar satisfeito com alguma outra característica dela.”[2]  Um homem não deve odiar sua esposa porque se ele não gosta de algo nela, ele encontrará algo que ele gosta sobre ela se ele se der essa oportunidade.  Uma forma de estar alerta sobre o que ele gosta em sua esposa é o marido fazer uma lista de meia dúzia de coisas que ele aprecia sobre ela.  Os especialistas em casamento recomendam que se seja tão específico quanto possível e que se foque no caráter - assim como o Profeta do Islã recomendou, não apenas no que ela faz para o marido.  Por exemplo, um marido pode apreciar a forma como ela organiza a roupa limpa, mas a característica subjacente pode ser que ela é atenciosa.  O marido deve considerar características admiráveis como ser piedosa, generosa, gentil, devota, criativa, elegante, honesta, carinhosa, energética, otimista, comprometida, fiel, confidente, animada, e assim por diante.  Um marido deve se dar algum tempo para preparar essa lista, e revê-la nos momentos de conflito quando ele está mais propenso a sentir aversão em relação à sua esposa.  Isso o ajudará a ser mais consciente dos bons atributos de sua esposa e mais propenso a elogiá-los.

Um companheiro perguntou ao Profeta de Deus ‘qual é o direito da esposa sobre seu marido?’  Ele disse, “Que você a alimente quando se alimentar e que a vista quando você se vestir e que não bata em seu rosto.  Não fale mal dela e não se afaste dela, exceto na casa.”[3]

O conflito no casamento é virtualmente inevitável e leva à muita raiva.  Embora a raiva seja uma das emoções mais difíceis de administrar, o primeiro passo para o seu controle pode ser aprender como perdoar aqueles que nos magoam.  No caso de conflito, um marido não deve parar de falar com sua esposa e magoá-la, mas ele pode parar de dormir na mesma cama se isso melhorar a situação.  Sob nenhuma circunstância, mesmo quando ele estiver zangado ou de alguma forma sentir que é justificável, é permitido ao marido caluniar sua esposa usando palavras prejudiciais ou causar a ela qualquer injúria.



Footnotes:

[1] Al-Tirmidhi

[2] Saheeh Muslim.

[3] Abu Daud.

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