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A Civilização e o Desenvolvimento

3915 2011/01/10 2024/12/08

a civilização e o desenvolvimento

 

dentre as aparências da misericórdia de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) é que ele elevou os árabes ao nível de civilização, unificando suas fileiras, fundou-lhes um estado, tornou-os uma nação que o alcorão descreve como a melhor nação que surgiu para a humanidade. nisso reside misericórdia! misericórdia que permite ao árabe viver à sombra de um estado civilizado, uma nação preparada, pela causa de uma idéia iluminista, não vivendo em lutas tribais, em clima de matanças por causa de uma fêmea de camelo ou de uma cabra, por causa de pensamentos retrógrados ou de racismo mal cheiroso, como o profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) o denominava: “deixem disso, pois é racismo mal cheiroso.”1

o mérito do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) não se restringiu a preparação apenas dos árabes, mas o seu benefício e luz se estendem para os outros povos, principalmente os europeus.

 

primeiro objeto da pesquisa: os árabes, do tribalismo para o estado e a nação

 

primeiro: os árabes não conheciam a unidade civilizada antes do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz).

o pensador alemão, rudi bart2 disse:

“os árabes viviam desde longos séculos nos vales e oásis da península, em clima de corrupção até o surgimento de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) e os convocou para a crença num só deus, criador, onifeitor e os reuniu numa só comunidade multiracial.”3

rudi bart, em outro texto, diz:

“mohammad ibn abdullah (deus o abençoe e lhe dê paz), o profeta árabe e o selo dos profetas surgiu anunciando aos árabes e à humanidade em geral uma nova religião. convocando para testemunharem a unicidade de deus. a legislação de sua convocação não se diferenciava da crença ou da fé, desfrutando de uma autoridade divina obrigatória, que trata não apenas das questões religiosas, mas também das questões seculares. obriga o muçulmano a pagar o zakat, a se empenhar contra os politeístas, a divulgar a religião monoteísta. quando o profeta árabe faleceu, em 632 d.c. havia terminado a sua missão, como havia estabelecido uma organização social bem superior à organização tribal que os árabes seguiam antes do islam. ele os tornou uma unidade coesa, unificando a península arábica numa unidade religiosa desconhecida até então.”4

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